DIABETES E O PÉ EM RISCO ``PÉ DIABÉTICO``

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A diabetes é uma doença crônica que requer cuidado médico contínuo e educação ao paciente, um dos objetivos é a prevenção das complicações crônicas, entre as quais o chamado “Pé em Risco” ou “Pé Diabético” é muito frequente.

Se calcula que aproximadamente 15% de todas as pessoas afetadas com diabetes se verão afetadas por uma úlcera ao longo de sua vida. Os dados de altas hospitalares procedentes de todo o mundo indicam que entre as pessoas com diabetes até 20% de todas as hospitalizações estão relacionadas com úlceras por debaixo do joelho. A cada 30 segundos alguém perde uma extremidade inferior por causa da diabetes.

Porém, as cifras procedentes dos países em desenvolvimento são insuficientes. Os dados que temos nos indicam que os índices de prevalência são mais altos, possivelmente devido ao costume de caminhar descaço e ao fato de que é mais difícil ter acesso a cuidados apropriados para o pé.

Mas o principal problema que as úlceras trazem é a amputação, foi mostrado que 85% das amputações de membros inferiores em pacientes diabéticos são precedidas por ulcerações, as quais permitem a entrada de agentes infecciosos e produzem necrose tecidual progressiva com uma mínima cura de feridas na presença de um meio isquêmico. Por consequência, a taxa de amputação em pacientes diabéticos é 15 vezes mais alta se comparada com o resto da população em geral.

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O impacto de uma amputação influi na qualidade de vida de um paciente diabético. Uma amputação é um episódio crítico que desencadeia o progresso de uma série de eventos debilitadores e desastrosos. Estudos tem demonstrado adicionalmente que até 58% teria uma nova amputação em seu membro inferior contralateral dentro dos próximos 3 a 5 anos, assim também se tem calculado que a mortalidade nos 2 anos posteriores à primeira amputação poderia ser de 20% a 50%.

Também foi demonstrado que entre 40% e 85% das amputações podem ser prevenidas, o que se realça a importância da identificação de fatores de risco e a utilização de medidas preventivas. A vida de quem se submete a uma amputação de um membro inferior nunca volta à normalidade. Estas pessoas necessitam de vários meses para se recuperar destas intervenções, durante as quais necessitam reabilitação ou o ingresso a uma instituição médica.

Em Valores

PESSOAS COM DIABETES SE VERÃO AFETADAS POR UMA ÚLCERA

ALGUÉM PERDE UMA EXTREMIDADE INFERIOR POR CAUSA DA DIABETES.

AMPUTAÇÕES DE MEMBROS INFERIORES EM PACIENTES DIABÉTICOS SÃO PRECEDIDAS POR ULCERAÇÕES

AMPUTAÇÕES NÃO TRAUMÁTICAS DE MEMBROS INFERIORES EM ADULTOS DE 20 ANOS OU MAIS COM DIABETES DIAGNOSTICADA.